
Estimular a fiscalização inteligente e fortalecer a fiscalização do setor aéreo foram os principais focos da terceira reunião ordinária da Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Engenharia Industrial (CCEEI), realizada de 2 a 4 de julho, em Foz do Iguaçu. Com sete propostas aprovadas, temas foram discutidos ao lado de entendimentos consolidados sobre a atuação na atividade de climatização.Estimular a fiscalização inteligente e fortalecer a fiscalização do setor aéreo foram os principais focos da terceira reunião ordinária da Coordenadoria Nacional de Câmaras Especializadas de Engenharia Industrial (CCEEI), realizada de 2 a 4 de julho, em Foz do Iguaçu. Com sete propostas aprovadas, temas foram discutidos ao lado de entendimentos consolidados sobre a atuação na atividade de climatização.
“A melhor utilização da fiscalização inteligente para a área de Industrial poderá ser um elemento importante para o controle interno e externo, definindo as prioridades para a fiscalização e ainda para a nossa participação no PIB do país”, considera o coordenador, eng. mec. Edilson Marinho. “Para isso, precisamos que o Confea e a Mútua ofereçam condições técnicas e de financiamento para o uso de sistemas eficazes de organização, tratamento e apresentação das informações dos bancos de dados dos Creas, fornecendo uma visão integrada e analítica com foco na gestão estratégica”, fundamenta, informando que a expertise de 10 anos do Crea-SC serve de inspiração para a iniciativa.
“A centralização da gestão e do financiamento desse sistema por parte do Confea e da Mútua promoverá a padronização dos processos, a integração nacional do Sistema, maior eficiência administrativa e transparência institucional, em consonância com os normativos legais e com as expectativas da sociedade brasileira”, acrescenta o coordenador da CCEEI.
Vice-presidente Nielsen Christianni e conselheiro federal eng. mec. Aysson Rosas Filho participaram da abertura da reunião da CCEEI
Setor aéreo
A Coordenadoria busca também promover uma aproximação maior entre o Sistema e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), por meio de um aperfeiçoamento da suas premissas institucionais, principalmente em decorrência dos acidentes aéreos registrados desde o início do ano. “A relação no âmbito da manutenção de aeronaves é de colaboração e coexistência, visando garantir a segurança e a qualidade do setor. No entanto, há alguns possíveis pontos que necessitam de maior alinhamento, seja na melhor delimitação de atribuições, seja nos processos e burocracia, considerando as distinções entre as atribuições dos técnicos em manutenção aeronáutica e as dos engenheiros nas diversas atividades de manutenção. A busca por simplificação e alinhamento de processos é sempre desejável”, comenta Edilson Marinho.
Temas de interesse da fiscalização profissional e da sociedade foram debatidos pela comissão
A definição de padrões de qualidade para os serviços de manutenção, alinhados com as normas da ANAC e as boas práticas da engenharia, além da troca de informações e a colaboração em programas de treinamento e qualificação profissional, podem ajudar a desenvolver os serviços de manutenção prestados no país, acrescenta o coordenador.
“Para isso, acreditamos ser importante uma revisão de alguns dos Regulamentos Brasileiros da Aviação Civil – RBACs, como o de cadastramento de responsável técnico, que exige o registro no Crea, mas não exige a Anotação de Responsabilidade Técnica, impossibilitando que o profissional possa também contemplar sua Certidão de Acervo Técnico – CAT. Esta é a principal meta dessa aproximação, além de prescindir da realização de alguns cursos, já contemplados pela formação”, afirma, informando ainda que a comissão também se voltará a analisar a possibilidade de atuação junto à área de balonismo, em decorrência dos recentes acidentes registrados no país.
Visita técnica a Itaipu também marcou a reunião da Industrial
Climatização
Embora já consolidada como uma atividade com atribuições voltadas à área, a climatização mecânica ainda demanda a participação permanente da CCEEI. “Principalmente no que tange a algumas ambiguidades e interpretações do conceito de 'climatização' que, por vezes, causam entendimentos divergentes quanto à atuação de profissionais de outras modalidades e outras profissões no exercício das atividades da climatização. O que ratifica, portanto, que as atividades que tratam da climatização mecânica forçada são de atribuição restrita ao profissional legalmente habilitado na modalidade mecânica", ressalta Edilson Marinho.
Com Informações do Confea.